
Exonerações na Prefeitura de Campo Grande aumentam clima de facão pós-eleitoral
As exonerações na Prefeitura de Campo Grande já eram esperadas para depois das eleições, mas ganharam clima de facão pós-eleitoral após vexame nas urnas. Urgência seria blindar a prefeita Adriane Lopes (Patriota) de olho na reeleição.
Segundo quem acompanha de perto, aliança antiga sai mais estremecida do que o esperado após flagrantes de traição eleitoral que refletiram nas votações de alguns.
Desta forma, muita gente teria tentado servir a dois senhores ao mesmo tempo, conforme analogia bíblica usada para explicar algumas exonerações na Prefeitura que soam inesperadas.
“As urnas revelaram que muita gente mentiu descaradamente e privilegiou candidato com laços familiares mais próximos”, revela correligionário da prefeita Adriane Lopes.
Traição e vexame devem acelerar exonerações na Prefeitura
Assim, tem gente comparando desempenho eleitoral de candidatos que deveriam ter recebido empenho semelhante do grupo. “Os interesses da Adriane Lopes ficaram em último plano”, denuncia correligionário.
“Foi por terra o papo de aliança igualitária e teve gente que passou apuro na votação por causa da trairagem que privilegiou nome do grupo deles”, relata vereador aliado da prefeita.
Segundo ele, ganha força movimento que cobra de Adriane Lopes a renovação total e extirpação imediata dos laços enfraquecidos. Seria o momento propício para verdadeiro ‘limpa’ entre nomeados e comissionados que teriam perdido a confiança da prefeita.
Ou seja, as exonerações na Prefeitura de Campo Grande podem antecipar movimentos que preparam terreno para sucessão municipal com cenário totalmente novo.
“Tem gente que está praticamente enterrado, fora do jogo. É natural o ajuste na acomodação de forças e pensar em 2024”, avalia o parlamentar.
Fonte: Jornal Midiamax – da Redação – Foto: Exonerações na Prefeitura de Campo Grande devem acelerar facão após vexame eleitoral (Ilustração, Web)
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